Tenho feito muitos cursos nos últimos meses e depois de muita observação pude chegar a algumas conclusões:
1. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops.
2. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops com pessoas famosas e/ou estrangeiras.
3. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops com pessoas famosas e/ou estrangeiras, e eu realmente tenho um auto-controle muito grande porque ainda não agredi ninguém, por mais que quisesse bater nos colegas com um taco de baseball.
Foi pensando nisso que depois da PRIMEIRA aula de um curso que estou fazendo, eu e meus amigos (os únicos que eu não quero bater com um taco de baseball) pensamos em algumas regrinhas de convivência que ajudariam muito a manter a paz mundial nesses lugares. Muitos exemplos foram dados na volta pra casa mas eu selecionei apenas cinco, lá vai:
1) Você NÃO DEVE falar mais do que o palestrante
Se eu paguei 500 reais para ouvir o que o palestrante tem a dizer, não acho justo que eu ouça mais você do que ele.
Por exemplo, fazer uma pergunta rápida: ok.
Falar por 15 minutos até que o palestrante não saiba mais o que ele está fazendo ali, que dia é hoje, o que está acontecendo, e se deve responder alguma coisa quando você parar de falar: NÃO.
2) O palestrante deve entender quando uma pergunta é uma pergunta, então por favor, faça uma pergunta
Num dos últimos cursos que eu fiz o palestrante disse o seguinte: "Só vou responder a perguntas que tenham ponto de interrogação". Todo mundo achou graça.
Na primeira oportunidade, um fulano diz algo do tipo "Estou escrevendo uma história sobre um personagem muito interessante mas não sei mais para onde ir." Silêncio.
Sim, isso era uma pergunta.
3) Pense 13.456 vezes antes de perguntar
Se a sua pergunta começa com "Eu sei que é idiota mas...", ela tem 98% de chance de ser realmente idiota. Então reavalie e veja se realmente é necessário perguntar (provavelmente não é).
Tente não ultrapassar o limite de 86 perguntas por aula, porque sabe, vai chegar uma hora que ao ouvir a sua voz alguém no fundo da sala vai ter vontade de te bater com um taco de baseball.
4) Não é necessário comentar TUDO que o palestrante disser
Eu entendo que é muito legal a gente tentar se aproximar de uma pessoa que a gente admira, eu também sou assim. Mas o fato de você ficar comentando todas as frases, todos os exemplos, todas as referências, todas as pausas, todas as risadas etc., não é legal, acaba atrapalhando tudo. O assunto que poderia fluir pára no tempo porque você quer comentar uma coisa que já foi dita, que já passou, que já está dando tchau da janelinha.
Ao invés de parecer inteligente te faz parecer chato, inconveniente, puxa-saco, sabe-tudo, aparecido, babaca entre outras coisas que pensamos ontem e não me lembro mais agora. (Porque ontem, NA PRIMEIRA AULA, já teve um cara que conseguiu se tornar tudo isso.)
5) Não entreviste o palestrante
Deixe o palestrante dar a aula dele em paz! Deixe para perguntar as coisas que não tem a ver com a aula na pausa do café, no intervalo, depois da aula, por e-mail, sei lá.
É chato no meio de uma explicação a pessoa interromper com:
"Como é o desktop do seu computador?"
"Você já entrevistou meu pai?" (juro por Deus que a pessoa perguntou isso)
"Como é a sua relação com seus pais?"
"Como você se sente quando escreve uma cena e vê que ela ficou horrível no ar?"
"Você escreve deitada, sentada ou inclinada para a lateral?"
"Com que letra você escreve? Qual tamanho? Espaçamento duplo ou simples? Pode ser Arial? Mas e se for Times?" (sim, juro.)
Eu poderia dar muitos outros exemplos (como o momento em que a palestrante explicou de 7 formas diferentes que os roteiristas não acompanham as gravações no estúdio e ainda assim a pessoa não entendeu), mas acho essas cinco regras já podem fazer um imenso bem para a humanidade se forem seguidas.
De qualquer forma, deixo uma última reflexão que pode nos guiar dentro e fora dos cursos e workshops:
1. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops.
2. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops com pessoas famosas e/ou estrangeiras.
3. As pessoas não sabem se comportar em cursos e workshops com pessoas famosas e/ou estrangeiras, e eu realmente tenho um auto-controle muito grande porque ainda não agredi ninguém, por mais que quisesse bater nos colegas com um taco de baseball.
Foi pensando nisso que depois da PRIMEIRA aula de um curso que estou fazendo, eu e meus amigos (os únicos que eu não quero bater com um taco de baseball) pensamos em algumas regrinhas de convivência que ajudariam muito a manter a paz mundial nesses lugares. Muitos exemplos foram dados na volta pra casa mas eu selecionei apenas cinco, lá vai:
1) Você NÃO DEVE falar mais do que o palestrante
Se eu paguei 500 reais para ouvir o que o palestrante tem a dizer, não acho justo que eu ouça mais você do que ele.
Por exemplo, fazer uma pergunta rápida: ok.
Falar por 15 minutos até que o palestrante não saiba mais o que ele está fazendo ali, que dia é hoje, o que está acontecendo, e se deve responder alguma coisa quando você parar de falar: NÃO.
2) O palestrante deve entender quando uma pergunta é uma pergunta, então por favor, faça uma pergunta
Num dos últimos cursos que eu fiz o palestrante disse o seguinte: "Só vou responder a perguntas que tenham ponto de interrogação". Todo mundo achou graça.
Na primeira oportunidade, um fulano diz algo do tipo "Estou escrevendo uma história sobre um personagem muito interessante mas não sei mais para onde ir." Silêncio.
Sim, isso era uma pergunta.
3) Pense 13.456 vezes antes de perguntar
Se a sua pergunta começa com "Eu sei que é idiota mas...", ela tem 98% de chance de ser realmente idiota. Então reavalie e veja se realmente é necessário perguntar (provavelmente não é).
Tente não ultrapassar o limite de 86 perguntas por aula, porque sabe, vai chegar uma hora que ao ouvir a sua voz alguém no fundo da sala vai ter vontade de te bater com um taco de baseball.
4) Não é necessário comentar TUDO que o palestrante disser
Eu entendo que é muito legal a gente tentar se aproximar de uma pessoa que a gente admira, eu também sou assim. Mas o fato de você ficar comentando todas as frases, todos os exemplos, todas as referências, todas as pausas, todas as risadas etc., não é legal, acaba atrapalhando tudo. O assunto que poderia fluir pára no tempo porque você quer comentar uma coisa que já foi dita, que já passou, que já está dando tchau da janelinha.
Ao invés de parecer inteligente te faz parecer chato, inconveniente, puxa-saco, sabe-tudo, aparecido, babaca entre outras coisas que pensamos ontem e não me lembro mais agora. (Porque ontem, NA PRIMEIRA AULA, já teve um cara que conseguiu se tornar tudo isso.)
5) Não entreviste o palestrante
Deixe o palestrante dar a aula dele em paz! Deixe para perguntar as coisas que não tem a ver com a aula na pausa do café, no intervalo, depois da aula, por e-mail, sei lá.
É chato no meio de uma explicação a pessoa interromper com:
"Como é o desktop do seu computador?"
"Você já entrevistou meu pai?" (juro por Deus que a pessoa perguntou isso)
"Como é a sua relação com seus pais?"
"Como você se sente quando escreve uma cena e vê que ela ficou horrível no ar?"
"Você escreve deitada, sentada ou inclinada para a lateral?"
"Com que letra você escreve? Qual tamanho? Espaçamento duplo ou simples? Pode ser Arial? Mas e se for Times?" (sim, juro.)
Eu poderia dar muitos outros exemplos (como o momento em que a palestrante explicou de 7 formas diferentes que os roteiristas não acompanham as gravações no estúdio e ainda assim a pessoa não entendeu), mas acho essas cinco regras já podem fazer um imenso bem para a humanidade se forem seguidas.
De qualquer forma, deixo uma última reflexão que pode nos guiar dentro e fora dos cursos e workshops:
Valeria a pena apanhar com um taco de baseball por isso?
Comentários
Postar um comentário